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domingo, 22 de julho de 2007


CROOKES, Sir William (Londres, 1832 -id., 1919). Químico, físico e investigador metapsíquico. Estudou química no Royal College. Assistente do professor A. W. von Hoffman (1851); assistente no departamen­to meteorológico do Observatório de Rad-cliffe (1854); professor de química em Ches-ter (1855). Em 1869 iniciou suas investiga­ções metapsíquicas com os médiuns Douglas Home (1869-73) e Florence Kook (1874). Diretor do Chemical News e do Quaterly Journal of Science (1902). Presidente da Chemical Society, da Instituition of Electri-cal Engineers e da Society for Psychical Re­search (1898). Cavaleiro (1897) e Ordem do Mérito (1910). Suas investigações abran­geram um campo vastíssimo. Descobriu o elemento tálio (1861), estudou as substân­cias radiativas (invento do radiômetro), a produção artificial de diamantes, espectrografia, astronomia, eletricidade (tubos Croo­kes), raios catódicos, etc. Obras: (afora tra­balhos sobre química) Researches in the Phenomene of Spiritualism (publicado em The Quaterly Journal Of Science, Londres, 1874 e editado por The Two Worlds Pu-blishing Co., 1926), onde estão resumidas suas experiências com Florence Cook; Ex­perimental Investigation on Psychic Forces (Ed. Gilliman, Londres, 1871); etc. Suas cartas sobre o fenómeno Cook foram publi­cadas em The Spiritualist (Londres, feverei­ro, março, maio, 1874). As investigações metapsíquicas de Crookes revestem-se de tão grande importância que, segundo Ch. Richet, ali começa o período científico da metapsí-quica. Suas experiências com D. Home e F. Cook são universalmente conhecidas e con­tinuam sendo fundamentais. O sábio criou uma série de aparelhos complicados para medir com precisão cada categoria de fenó­menos e para assegurar-se de sua realidade. As experiências com Home caracterizaram-se por sua precisão e rigor. No entanto foi menos feliz com o caso da médium F. Cook que materializava o espírito chamado Katie King. Os relatórios que escreveu sobre este fenómeno mereceram as únicas críticas ad­versas que sofreu em sua carreira. Por volta de 1898 orientou suas investigações para o campo da telepatia. Foi amigo de A. P. Sin-net e manteve constante interesse pelo mo­vimento teosófico. Crookes é um dos autores mais citados por H. P. Blavatsky em A Dou­trina Secreta. Bib.: E. E. Fournier d'Albe, Sir William Crookes.


terça-feira, 10 de julho de 2007


AKSAKOF, Alexandre (S. Petersburgo, 1838-1903). Investigador metapsíquico e espírita. Doutor em filosofia, foi conselheiro de Estado de Alexandre II. Estudou as obras de Swedenborg, algumas das quais traduziu. Em 1855 interessou-se pelo espiritismo e depois de longas e pacientes investigações chegou à conclusão de que os fenómenos paranormais eram autênticos. Percorreu o mundo em busca de pessoas apropriadas para a experimentação. Desta forma teve a oportunidade de estudar os maiores médiuns da época, Cook, Home, Eglinton, d'Esperan-ce, Palladino, etc. Fugindo da censura russa que não permitia a difusão de obras sobreocultismo, estabeleceu na Alemanha o cen­tro de sua propaganda. Em 1874 fundou em Leipzig a revista Psychische Studien, conti­nuada depois de sua morte pelo barão von Schrenck-Notzing, sob o título Zeitschrifi jür Parapsychologie. Aksakof consagrou sua vida à propagação da doutrina espírita. Obra: Animismus und Spiritismus (Leip­zig, 1890) (trad. espanhola, Animismo y Espiritismo, Carbonell y Esteva, Barcelona), obra universalmente conhecida, destinada a responder aos ataques do dr. Hartmann con­tra o espiritismo. Este livro, sumamente do­cumentado, reveste-se de muito interesse, ainda que a crítica dos fenômenos paranor­mais não seja geralmente correta