ALBERTO MAGNO (Albertus Magnus) (Conde de Bollstádt) (Lauingen, Suábia, 1206 - Colónia, 1280). Filósofo escolástico. Estudou em Pádua, recebendo instrução especial sobre os textos aristotélicos. Em 1223, ingressou na ordem dominicana estudando teologia em Bolonha. Eleito como orador de uma das casas da ordem em Colônia, ali ensinou durante vários anos como também em Hidelsheim, Friburgo, Ratisbona e Estrasburgo. Em 1245 foi a Paris e recebeu seu doutorado em teologia, ali, ensinando durante certo tempo como famoso mestre de teologia e filosofia. Em 1254, foi provincial da ordem e, entre 1260 e 1262, bispo de Ratisbona. Passou seus últimos anos em diversas casas da ordem e entre seus últimos trabalhos figura sua defesa da ortodoxia de seu grande discípulo, São Tomás de Aquino. Canonizado em 1931. Obras: suas obras completas, publicadas em Lyon (1651) (edição moderna, em 38 tomos, por A. Borgnet, Paris, 1830-99), abarcam praticamente todos os ramos do saber, inclusive a cabala, interpretação dos sonhos e alquimia (De Rebus Metaliccis et Minera-libus; Concordantia Phüosophorum de Lapide Philosophica; Composiíum de Compo-sitis; De Alchimia, 1541 — atribuído). Em De Animalibus, ocupa-se extensamente da fisiognomonia. Alberto Magno, chamado o doctor universalis, foi o homem mais sábio e lido de seu tempo. Difundiu o sistema científico de Aristóteles na Europa e introduziu o aristotelismo na teologia. Mostrou excepcional interesse na investigação das leis naturais, produzindo notáveis fenômenos físicos e químicos que lhe acarretaram a fama de mago. Diz-se que podia alterar as condições atmosféricas à sua vontade e, entre suas produções, contou-se um robô dotado de palavra. Apaixonado pela alquimia do ponto de vista científico e experimental, sua obra relata com precisão um número importante de feitos positivos alquímicos, contribuindo para desenvolver na Europa o interesse por esta arte. Bib.: J. Sighart, Albertus Magnus, Sein Leben und Seine Wiessenschajt (Ratis-bona, 1857, trad. ing., Londres, 1876); V. Weddingen, Albert lê Grand, lê Maïtre de St. Thomas de Aquin (1881); A. Schneider, Die Psychologie Albert dês Grossen (1903-6); F. Strunz, Albertus Magnus (Viena, 1925).
terça-feira, 10 de julho de 2007
ALBERTO MAGNO (Albertus Magnus) (Conde de Bollstádt) (Lauingen, Suábia, 1206 - Colónia, 1280). Filósofo escolástico. Estudou em Pádua, recebendo instrução especial sobre os textos aristotélicos. Em 1223, ingressou na ordem dominicana estudando teologia em Bolonha. Eleito como orador de uma das casas da ordem em Colônia, ali ensinou durante vários anos como também em Hidelsheim, Friburgo, Ratisbona e Estrasburgo. Em 1245 foi a Paris e recebeu seu doutorado em teologia, ali, ensinando durante certo tempo como famoso mestre de teologia e filosofia. Em 1254, foi provincial da ordem e, entre 1260 e 1262, bispo de Ratisbona. Passou seus últimos anos em diversas casas da ordem e entre seus últimos trabalhos figura sua defesa da ortodoxia de seu grande discípulo, São Tomás de Aquino. Canonizado em 1931. Obras: suas obras completas, publicadas em Lyon (1651) (edição moderna, em 38 tomos, por A. Borgnet, Paris, 1830-99), abarcam praticamente todos os ramos do saber, inclusive a cabala, interpretação dos sonhos e alquimia (De Rebus Metaliccis et Minera-libus; Concordantia Phüosophorum de Lapide Philosophica; Composiíum de Compo-sitis; De Alchimia, 1541 — atribuído). Em De Animalibus, ocupa-se extensamente da fisiognomonia. Alberto Magno, chamado o doctor universalis, foi o homem mais sábio e lido de seu tempo. Difundiu o sistema científico de Aristóteles na Europa e introduziu o aristotelismo na teologia. Mostrou excepcional interesse na investigação das leis naturais, produzindo notáveis fenômenos físicos e químicos que lhe acarretaram a fama de mago. Diz-se que podia alterar as condições atmosféricas à sua vontade e, entre suas produções, contou-se um robô dotado de palavra. Apaixonado pela alquimia do ponto de vista científico e experimental, sua obra relata com precisão um número importante de feitos positivos alquímicos, contribuindo para desenvolver na Europa o interesse por esta arte. Bib.: J. Sighart, Albertus Magnus, Sein Leben und Seine Wiessenschajt (Ratis-bona, 1857, trad. ing., Londres, 1876); V. Weddingen, Albert lê Grand, lê Maïtre de St. Thomas de Aquin (1881); A. Schneider, Die Psychologie Albert dês Grossen (1903-6); F. Strunz, Albertus Magnus (Viena, 1925).
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Reniti Maria
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15:36
Marcadores: ALBERTO MAGNO, escolástico, Filósofo, Teólogo
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